Madeira Travel News

foto Madeira Daily Photo

A Madeira está entre os cinco destinos com maiores aumentos de reservas de pacotes dos operadores turísticos, com crescimentos de quase 40% tanto na estação baixa como no início da alta, apesar de o mercado estar em retracção, de acordo com o barómetro da associação dos maiores operadores turísticos franceses (CETO). No período da baixa, de 1 de Novembro de 2011 a 30 de Abril último, os operadores franceses tiveram um aumento de 39,5% do número de clientes a comprarem pacotes de férias na Madeira, que compara com uma queda de 8,7% nas vendas totais de destinos de médio curso.

Para o período de 1 de Novembro de 2011 a 31 de Maio último, o CETO indica que o número de clientes de férias na Madeira aumentou 38,5%, enquanto o mercado dos pacotes para destinos de médio curso baixou 3,6%, com quedas de 3,5% para os destinos da Europa do Norte, 7% para os destinos da Europa do Sul, 16% para os destinos da Europa do Leste, 17,9% para os destinos do Médio Oriente e apenas a excepção da África do Norte, que tem um crescimento de 14,4%, em grande parte pela reactivação da procura da Tunísia.

Quanto aos destinos em perda, o CETO indica que a maior quebra é a que se verifica em relação à Grécia Continental, em 25,8%, seguindo-se Creta e Rodes, com -20%, Turquia, com -18,6%, Egipto, com -14,6%, e Espanha Continental, com -12,8%.

Este panorama não difere muito quando o balanço se restringe à época baixa em que os destinos que tiveram maiores quebras da procura em número de clientes foram a Jordânia, com -63,1%, Marrocos, com -28,1%, Turquia, com -23,8%, Grécia Continental, com -22,5%, e Egipto, com -21,8%.

Os destinos que mais cresceram, além da Madeira, com +39,5%, foram os Emirados Árabes Unidos, com +54,2%, Sardenha, com +52,5%, Alemanha, com +41,5%, e Canárias, com +27,8%.

Apesar desse crescimento, a Madeira não figurou ainda no Top10 dos destinos mais procurados, que é liderado por Marrocos, com 135.099 clientes (-28% que no período de 1 de Novembro de 2010 a 30 de Abril de 2011), Tunísia, com 107.646 (+8%), Canárias, com 81.439 (+28%), Espanha Continental, com 61.155 (-4%), e Egipto, com 54.365 (-22%).

Seguem-se a Itália Continental, com 44.838 (-7%), Turquia, com 38.318 (-24%), Reino Unido e Escócia, com 33.197 (+6%), Baleares, com 27.778 (+3%), e Grécia Continental, com 22.263 (-23%).

Na época baixa (1 de Novembro de 2011 a 30 de Abril de 2012), os operadores turísticos franceses tiveram 725.649 clientes que compraram pacotes de férias em destinos de médio curso, em baixa de 8,7% relativamente à época homóloga de 2010/2011, e o volume de negócios caiu ainda mais, em 11,8%, para 493,882 milhões de euros, porque também se verificou um decréscimo de 3,4% no preço médio dos pacotes, para 681 euros.

As quedas em número de clientes e volume de negócios deveram-se às evoluções na procura dos destinos do Médio Oriente e África do Norte.

O Médio Oriente foi a região com as maiores quedas, de 24,7% em número de clientes, para 106.333, e de 28,1% em volume de negócios, para 102,434 milhões de euros, com um decréscimo do preço médio dos pacotes em 4,6%, para 963 euros.

Seguiu-se a África do Norte, com decréscimos de 15,6% em número de clientes, para 242.887, e de 15,3% em volume de negócios, para 163,542 milhões de euros, com o preço médio dos pacotes a subir ligeiramente, em 0,4%, para 673 euros.

A Europa do Sul foi a região que teve o melhor crescimento em número de clientes, com um aumento de 3%, para 292.295, o qual foi atenuado por uma queda do preço médio dos pacotes em 1,9%, para 613 euros, levando a que em volume de negócios o aumento tenha ficado em 1%, para 179,103 milhões de euros.

Em volume de negócios, o maior crescimento para os operadores franceses foi nas vendas de destinos na Europa do Leste, com um aumento de 8,1%, para 6,694 milhões de euros, por aumento do número de clientes em 0,7%, para 10.656, e subida do preço médio dos pacotes em 7,4%, para 628 euros.

Para destinos da Europa do Norte, os operadores franceses tiveram um aumento do número de clientes em 2,9%, para 73.478, e um incremento do volume de negócios em 2,7%, para 42,11 milhões de euros, com o preço médio dos pacotes em queda pela margem mínima, em 0,1%, para 573 euros.

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