A marca “Produto da Madeira” existe há cerca de três anos e conta já com cerca de 4.500 aderentes. A maioria são produtores agrícolas e pecuários, embora não deva ser menosprezada a importância que as empresas agroindustriais têm vindo a dar à marca, procurando esta identificação como forma de valorização dos seus produtos.
Além destas áreas, o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais sublinha que o setor do comércio, tanto o pequeno como a média e grande distribuição, «compreendeu perfeitamente o nosso objetivo e tem sido um verdadeiro parceiro nesta missão». Manuel António Correia complementa que estas empresas «têm demonstrado imensa dinâmica na implementação e fixação da marca nos consumidores, facto que só revela ter sido extremamente importante a introdução deste selo distintivo».
Por isso mesmo, o governante evidencia que estes resultados espelham bem que a opção de criação da marca “Produto da Madeira” «foi uma estratégia bem definida e igualmente bem implementada, com vantagens claras para todos os seus utilizadores e, em última análise, para a economia da Região Autónoma da Madeira».
Mais evidencia que a provar o sucesso da marca está também o interesse manifestado, recentemente, pela Rede Rural Europeia, que «apontou este como um projeto exemplar no seio da comunidade, tendo-o escolhido, inclusive, para integrar um vídeo sobre medidas e estratégias inovadoras neste setor».
A marca “Produto da Madeira” emana do Sistema de Certificação de Origem Garantida dos Produtos da Região Autónoma da Madeira (marca “Produto da Madeira”). E os produtos que ostentem o selo que a representa são garantidamente produzidos nas ilhas da Madeira ou do Porto Santo.
Não obstante, o secretário regional deixa claro que se a qualidade geográfica é o primeiro vetor do “Produto da Madeira”, essa reputação teria de ligar-se a todas as outras qualidades, principalmente as relacionadas com as caraterísticas intrínsecas dos produtos com reflexo, seja ao nível do seu valor alimentar, seja da segurança, que oferecem para quem os consome.
Manuel António Correia acentua que a qualidade dos nossos produtos, no seu sentido mais lato, «é um valor que tanto o Governo Regional, como os próprios produtores muito levam em consideração». E refere que esta qualidade, embora com múltiplas variáveis, no seu aspeto mais visível, «pode ser atestada pela superior frescura dos hortofrutícolas regionais, com óbvios efeitos ao nível do sabor e do aroma».
Neste âmbito afirma que há a possibilidade de adquirir em quase todos as lojas da Região produtos que foram colhidos da terra senão no próprio dia, no máximo, na véspera. «Este facto é, sem dúvida, um luxo que poucas pessoas, noutros espaços territoriais, sobretudo de grande dimensão e em que há um grande afastamento ao meio rural, podem auferir», rematou.
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